GRANDE PRÉMIO CRUZ VERMELHA DA MAIA

60 CAVALOS DISPUTAM NA MAIA CAMPEONATO DA LIGA Em evento Solidário a favor da Cruz Vermelha, regressam as emoções ao Hipódromo Municipal da Maia.

No próximo domingo, dia 28 de Maio, o Hipódromo Municipal da Maia, localizado em Silva Escura, vai receber mais uma prova do Campeonato Nacional de Trote e Galope, organizado pela Liga Portuguesa de Criadores e Proprietários de Cavalo de Corrida (LPCPCC), desta vez de carácter solidário a favor do núcleo local da Cruz Vermelha.

Com início às 15 horas, em competição irão estar mais de 60 cavalos e respetivos jockeys, em sete provas de elevado nível competitivo, sendo três destinadas ao Galope e quatro ao Trote Atrelado.

Campeonato ao rubro

Em competição estarão cerca de 35 Quadras (designação que se dá à equipa) sendo destas, cinco oriundas da vizinha Espanha.

Esta 4ª prova do Campeonato Nacional vai trazer à Maia duelos empolgantes como no Galope onde a líder Quadra Dirosa com ISQUEIRO DA MAIA (POR) vai tentar manter a distância da Quadra Espetáculo com IOLANDA (POR). No Trote Atrelado, a líder Quadra Maia Lidador com BUZZ DU NET (FR), vai sofrer a pressão da Quadra JBFT Vila do Paço com ULYSSE STELAROZ (FR).

Em Trote, haverá provas de 2000 (duas), 2300 e 2600 m. Em Galope. Serão de 1550 (duas) e 2000 metros.

Trote e Galope

Para quem assiste pela primeira vez, convém saber que o Galope é uma modalidade onde o jockey corre montado directamente no cavalo, sendo sua função conduzir e utilizar táticas que lhe permitam “fintar” os adversários e chegar à final em primeiro lugar. Em muitas provas não é raro estarem dois ou três cavalos, a cortarem a linha de meta muito próximos, tendo os júris de pista que recorrer ao “Photofinish” para sagrar o vencedor.

A partida que é dada de forma automática através do “Starting Gate”, equipamento único em Portugal, à semelhança de outros países, reflete de uma forma mais justa toda a componente desportiva que até então utilizava o sistema de corda ou elástico.

No não menos empolgante Trote Atrelado, o cavalo é atrelado a uma estrutura muito leve de duas rodas onde se senta o jockey que através dos arreios conduz o cavalo. A velocidade e a perícia, bem como a estratégia são fundamentais para vencer. Aqui o cavalo não corre, troteia.

500 milhões de adeptos

De salientar que apesar de em Portugal estas modalidades ainda estarem pouco desenvolvidas, em todo o mundo, existem mais de 500 milhões de adeptos (mais do que no futebol) que não perdem as principais provas da modalidade. Noutros países a emoção corre também fora de pistas com as Apostas Hípicas que brevemente serão introduzidas em Portugal pela Santa Casa da Misericórdia através do concurso “Placard”.

Todos os equinos em competição são registados, é conhecedora as suas origens (pais e linhagem) e são vistos por veterinários antes da competição. Todas as provas são “auditadas” pela Liga Portuguesa de Criadores e Proprietários de Cavalos de Corrida (LPCPCC), que é filiada nas mais importantes Associações e Federações Internacionais do sector.

Indústria importante

Acrescente-se a título de exemplo, que esta modalidade em França é a segunda maior indústria, logo a seguir à do automóvel. Na Irlanda esta constitui a mais importante fonte de receitas do país.

O ambiente é equestre e familiar com entrada gratuita. Razões suficientes para passar uma tarde diferente, numa bonita zona verde e onde existe Bar de apoio. A organização, com o previsível tempo quente de verão, espera milhares de visitantes a esta aprazível zona verde do concelho.

Contacto

Manuel Armando Oliveira

Director Nacional de Corridas da LPCPCC

Tlm. 96 415 00 50