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Cultura CM Maia
Logótipo da Câmara Municipal de Maia

Álvaro Aurélio do Céu Oliveira

Álvaro Aurélio do Céu Oliveira, vulgarmente conhecido como «Oliveirinha», natural da freguesia de Chavães, concelho de Tabuaço, deambulou, na sua carreira de funcionário público, um pouco por todo o Norte e Centro do País. Braga, Viseu, Leiria, Covilhã, Porto e Maia, foram alguns dos locais por onde passou.

Não desdenhava de um bom petisco - «um rojão, prego ou costeletas», como reza um verso de Manuel Gens, sendo frequentador assíduo do «Merendola», passe a publicidade.

Auto-didacta, nas publicações que fez demonstrou ser senhor de grande rigor histórico na sua metodologia de pesquisa, e cultor de uma escrita correcta, fluente e muito agradável.

Começou a sua produção cientifico-literária com «Uma luta de 40 anos – a transferência da sede de concelho», dado à estampa em 1952. Neste livrinho de mais de 100 páginas, ela alia, de um modo nada vulgar, a qualidade do texto histórico com o interesse e a atractividade do texto jornalístico. No mesmo ano dá à estampa o «Almanaque da Maia para 1952» com dados estatísticos, episódios curiosos e retalhos de história local. Este «Almanaque» haveria de ter um segundo número exactamente trinta anos depois, enquadrado no espírito que presidiu à organização da Maia 82.

A partir de 1979 inicia a série «Temas Maiatos» que só a morte, sempre prematura, do autor, impediu que continuassem: Julgado e Comarca da Maia, 1979; Estação Postal do Picoto, 1980; Gondim, 1980; A Transferência da Sede do Concelho, 1980; Terreiro de Antiguidades, 1981; A Terra da maia e as Lutas Liberais, 1982; Os Reiseiros. 1983; Visconde de Barreiros, 1984; Desmembramento do Concelho, 1985.

Cada um destes volumes é fundamental, indispensável mesmo, dentro do seu tema. São, como hoje se usa e abusa dizer, incontornáveis para quem quiser estudar a História da Maia.