Mês da Arquitetura da Maia (MAM)

O Mês de Arquitetura da Maia (MAM) regressa a partir do dia 5 de outubro

Arquitetas e arquitetos de diferentes geografias foram desafiados a responder à pergunta: “O que é um espaço de liberdade?”. A exposição estará patente entre os dias 5 de outubro e 3 novembro, no Fórum Maia, e marca a quinta edição desta iniciativa.

Em Portugal, comemora-se o Dia Nacional do Arquiteto a 3 de julho, com o intuito de celebrar o exercício da profissão e a sua função social. Aproveitando esta premissa, a Câmara Municipal da Maia, através do seu Pelouro da Cultura, anuncia a 5ª edição do Mês de Arquitetura da Maia (MAM), um evento que pretende promover o debate sobre a disciplina, alargando-o a um público não especializado. Em 2024, o MAM regressa ao Fórum da Maia, no mês de outubro, com uma exposição e um programa paralelo que partem deste momento de celebração e reflexão para questionar a noção de liberdade em arquitetura.

Ana Resende e Nuno Melo Sousa aceitaram o desafio para a curadoria desta edição e convidaram um vasto número de arquitetos e arquitetas a responder à pergunta: “O que é um espaço de liberdade?”. Com a ambição de criar uma discussão coletiva e plural sobre o tema, o grupo de participantes contempla diferentes gerações, geografias e culturas. Abrange também diferentes perfis profissionais, desde práticas mais convencionais de construção a investigações mais artísticas, passando pelo ensino, pela filosofia, pela curadoria, pela fotografia e pelo cinema.

Entre os mais de 30 participantes da exposição, estão Sean Godsell, arquiteto australiano que, desde os anos 90, desenvolve uma prática reconhecida internacionalmente, sobretudo pelas suas propostas de habitação, tendo recebido a medalha de Ouro do AIA (Australian Institute of Architects) em 2022; Peggy Deamer, arquiteta americana e professora emérita na Yale University, cujo trabalho de investigação explora as relações entre subjetividade, desenho e trabalho; LCLA, estúdio formado pelo colombiano Luis Callejas e pela norueguesa Charlotte Hansson, cuja prática emergente tem sido alvo de várias distinções, nomeadamente o prémio Jovens Arquitetos da Architectural League of New York, em 2013; Margarida Waco, arquiteta e investigadora de origem angolana e dinamarquesa, cuja prática mobiliza a arquitetura, a ecologia e a política através do projeto, da investigação e da pedagogia; Satoko Shinohara, arquiteta japonesa fundadora do Spatial Design Studio, e atualmente presidente da Japan Women’s University; e Álvaro Siza, nome incontornável da arquitetura portuguesa.

O projeto conta ainda com uma obra site-specific do coletivo artístico berru em colaboração com a artista Flor, que pretende dialogar com o material da exposição a partir de um sistema multi-sensorial. Haverá também um programa de atividades a decorrer paralelamente à exposição, que contará com workshops e conversas. A programação e lista completa de participantes será divulgada durante o mês de setembro.