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Cultura CM Maia
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Tríptico Teatral – “A Identificação de um (o meu) País!” – Teatro Art’Imagem

21 a 25 Abr
Adicionar a calendário 2022-04-21 00:00:00 2022-04-25 00:00:00 Europe/Lisbon Tríptico Teatral – “A Identificação de um (o meu) País!” – Teatro Art’Imagem Evento
 Tríptico Teatral – “A Identificação de um (o meu) País!” – Teatro Art’Imagem
Cultura

Grande Auditório do Fórum da Maia
Tríptico Teatral – “A Identificação de um (o meu) País!” – Teatro Art’Imagem

Quinta-feira, 21 de abril, 21h30
“O fascismo (aqui) nunca existiu!” – Teatro Art’Imagem

"O primeiro espetáculo de um tríptico teatral denominado "IDENTIFICAÇÃO DE UM (O MEU!) PAÍS" sobre a vida em Portugal nos últimos 70 anos, de 1945 até aos nossos dias. Esta primeira abordagem, a estrear em 2017, abarca o período que vai de 1945, ano em que terminou a Segunda Guerra Mundial e em que nasceu a personagem, um homem que dá testemunho de como foi viver em Portugal nesses tempos, até à manhã do 25 de Abril de 1974. Um olhar muito pessoal, uma revisitação, uma retrospetiva do quotidiano da(s) vida(s) de um português e dos portugueses, através de alguém que, intervindo ativamente na vida política, social e cultural do nosso país, interpreta com os olhos de hoje, as suas vivências pessoais e os acontecimentos nacionais e globais que o marcaram como pessoa e nos marcaram como povo. Como o poeta, diz a personagem, VIVER PARA CONTAR. Histórias, uma verdadeiras (ou mais ou menos) outras inventadas do seu pequeno mundo, próprias, da sua família ou dos seus vizinhos da ilha do Porto em que habitou durante a sua infância e juventude, misturadas com a vida das personagens e heróis que conheceu nos seus primeiros livros e filmes, na telefonia onde o mundo (ainda que censurado) entrava em sua casa, a primeira que teve um rádio em todo o bairro, antes do aparecimento da televisão que o apanhou já rapazote, das notícias e acontecimentos que diariamente acompanhava pelos jornais e as longas conversas com os outros que lhe contavam o mundo"

Texto, Dramaturgia, Direção e Encenação: José Leitão
Assistência de Encenação: Daniela Pêgo
Interpretação: Flávio Hamilton, Inês Marques, Luís Duarte Moreira, Patrícia Garcez e Susana Paiva
Direção Técnica, Desenho de Luz e Vídeo: André Rabaça
Direção de Movimento: Costanza Givone e Daniela Cruz
Figurinos: Luísa Pinto
Espaço Cénico: José Leitão e José Lopes
Música: Pedro ´Peixe' Cardoso
Fotografia: Paulo Pimenta
Produção: Sofia Leal e Daniela Pêgo

M/12 I 90M
Entrada livre.

Sábado, 23 de abril - 21h30
“Os anos que abalaram o (nosso) mundo!” – Teatro Art’Imagem

“Acorda, acorda, há uma revolução”. É assim que José M. toma conhecimento do movimento militar desencadeado na madrugada do 25 de Abril. A sua resposta, ainda ensonada, parece insólita. “Deixa-me dormir, pá, não me chateies!”
Pelo palco e plateia passarão os dias da descoberta e da alegria de “o povo unido jamais será vencido”, do inesperado e inesquecível primeiro de Maio, a evocação de um tempo de deslumbramento e esperança em que “Nunca Portugal foi tão feliz”.
Tudo era então possível quando “o sonho comanda a vida” ainda que, depois da bela aurora e ao finar o dia primeiro, as lágrimas voltassem a aflorar os rostos desta “gente feliz” chorando os últimos mortos, nas horas amargas que Lisboa viveu junto à PIDE, quando se conquistava a nova cidade de mãos dadas com os jovens capitães, ao serviço do povo. A morte voltava a sair à rua, agora num dia sim, o dia da libertação.
Recordaremos a cidade do Porto nos primeiros dias de festa e luta com o povo na rua, ajudando a determinar o carácter revolucionário que tomou o levantamento militar, neutralizando as forças que ainda resistiam à mudança.

Texto, Dramaturgia e Encenação: José Leitão
Assistência de Encenação: Daniela Pêgo
Interpretação: Daniela Pêgo, Susana Paiva, Patrícia Garcez e Luís Duarte Moreira
Participação em Vídeo: Flávio Hamilton e Inês Marques
Direção musical: Rui David
Figurinos: Luísa Pinto
Apoio ao Movimento: Constanza Givone
Direção Técnica, Desenho de Luz e Vídeo: André Rabaça
Direção de Produção: Sofia Leal
Apoio à Produção: Ana Teixeira e Sónia André
Fotografia: Paulo Pimenta
Design Gráfico: Sofia Carvalho

M/12 I 90M
Entrada livre

Segunda-feira, 25 de abril - 16h00
“Ai o medo que (nós) temos de existir!” – Teatro Art’Imagem

Ai o Medo Que (Nós) Temos de Existir!, a última incursão à trilogia teatral ’A Identificação de um (o meu) País!’, aborda os anos de 1975 em Portugal, até aos finais dos anos oitenta. Quinze anos de vida e acontecimentos intensos que se seguiram à Revolução dos Cravos.
Em palco quatro intérpretes, num jogo teatral de exercício de memórias pessoais de alguém que recorda um tempo vivido entre a História e factos, fábulas políticas, fake news, testemunhos e interpretações.
José M, a personagem desta última incursão à trilogia, vai desfiando as suas memórias desde o tal 25 Novembro e suas nefastas consequências da vida do seu país, até aos finais dos anos 1980, passando pelos inícios do Teatro Art´Imagem, que ajudou a fundar em Outubro de 1981 e que comemora os seus 40 anos de atividade, sem esquecer, evidentemente, o grande Mundo e a humanidade que existe para além deste pequeno retângulo à beira mar plantado que, sem ele nada fazer para o merecer, lhe coube em sorte nascer e agora, com a sua vontade, se sente feliz por nele ter continuado a viver.

Direção, Encenação Texto e Dramaturgia: José Leitão
Assistente de Encenação: Daniela Pêgo
Interpretação: Daniela Pêgo, Patrícia Garcez, Mariana Macedo e Luís Duarte Moreira
Voz Off/Fado: José Lopes
Música: Rui David
Cenografia e Figurinos: Marta Silva
Construção Cenográfica: André Santos e José Lopes
Costureiras: Alexandra Barbosa e Mónica Melo
Desenho de Luz e Vídeo: André Rabaça
Fotografia: Paulo Pimenta
Imagem Gráfica: Marta Silva
Design Gráfico: Tiago Dias
Produção Sofia: Leal e Zé Pedro
Apoio à Produção: Maria Soares e José Barbosa (Estágios – ESE)

M/12 I 90m (aprox)
Entrada livre