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Cultura CM Maia
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7ª Edição do Open House Porto

02 e 03 Jul
Adicionar a calendário 2022-07-02 00:00:00 2022-07-03 00:00:00 Europe/Lisbon 7ª Edição do Open House Porto Evento
7ª Edição do Open House Porto
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Cultura

7ª Edição do Open House Porto
2 e 3 de julho de 2022

Depois de um ano de pausa e uma 6ª edição (2021) ainda condicionada pela pandemia Covid-19, o Open House Porto regressa nos dias 2 e 3 de julho com curadoria da arquiteta Graça Correia e do historiador Joel Cleto.
Nesta edição voltaremos a visitar espaços interiores e exteriores, na companhia de especialistas e voluntários, num roteiro que percorrerá um conjunto alargado de espaços nas quatro cidades Open House Porto. Durante o fim de semana, mais de 70 espaços das cidades do Porto, Matosinhos, Maia e Vila Nova de Gaia voltam a abrir portas a todos os que queiram conhecê-los.

Todas as visitas e atividades são como habitualmente gratuitas.

Atividades no concelho da Maia:

CASA DA MAIA
SÁBADO 14H30-19H30
DOMINGO 09H-12H
Visitas Comentadas: Sáb 14h30 + 18h30, Arqs. Bruno Baldaia e Carlos Maia / Dom 9h, Arq. António Neves»» Uso de máscara obrigatório»» Máximo 10 pessoas por visita.
Descrição
A casa Maia Ribeiro foi construída num talhão de 2400 m2 com a forma de um quadrilátero irregular alongado na direção Norte-Sul. Ali, encontraremos dois corpos paralelos entre si e perpendiculares à Rua Frederico Ulrich, ligados por uma ponte na extremidade Norte e articulados com um terceiro volume semienterrado destinado a garagem, traduzindo alinhamentos e geometrias que os edifícios vizinhos criam, garantindo a privacidade do espaço ex(in)terior do habitar. O jardim interior resultante, favorecido pela topografia, assumida esta como seu elemento importante, permite vivências polivalentes de quotidianos familiares diversos, sejam eles de lazer, de descanso, de trabalho, de estudo, etc. No rés-do-chão da ala destinada à habitação propriamente dita, um percurso longitudinal, ritmado por sequências de diferentes intensidades luminosas serve os espaços da casa até à relação privilegiada com a piscina exterior e, no primeiro piso um traço de luz sugere, deslocando-se ao longo do dia, o acesso aos quartos de dormir. A outra ala, é um corredor-estante com uma sala de leitura. Cobre o percurso exterior que conduz ao consultório de psicologia e a ponte entre as duas alas, não fosse a pequena claraboia, constituiria um quase não lugar, fora do tempo e da história.
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CASA EM MOREIRA
SÁBADO 09H-18H
DOMINGO 10H-15H
Visitas comentadas: Sáb 15h, Arqs. Paulo Henrique Durão e João Dias»» Uso de máscara obrigatório»» Máximo 10 pessoas por visita.
Descrição
A casa em Moreira “é uma casa onde o tempo pára. Uma casa, misteriosa e hermética, que aparece diante de nós como uma impressionante gaveta fechada, em betão - uma casa radical do presente, passado e futuro”, lê-se nas palavras que Campo Baeza sobre ela escreveu em 2012. Nesta ‘caixa’, foram escavadas incisões precisas para que a luz e o ar entrassem; de tal forma que no espaço interior da escavação do canto nordeste se cria a entrada e com as duas fissuras, como pátios, a fachada nascente, se torna tensa. Numa planta canônica, arquiteto realizou exercícios de proporção e desproporção, combinando espaços horizontais comprimidos com espaços verticais de pé-direito duplo convenientemente cruzados pela luz, para produzir efeitos espaciais diagonais eficazes. Ainda segundo Baeza, a casa é tão bem proporcionada que, sendo pequena, parece grande.
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MOSTEIRO DO DIVINO SALVADOR DE MOREIRA
SÁBADO 10H-18H
DOMINGO 14H-18H
Visitas comentadas: Sáb 11h, Historiador José Maia Marques / Sáb 16h, Historiador Gonçalo Maia Marques»» Máximo 20 pessoas por visita.
Descrição
Dedicado nessa altura ao Salvador, este mosteiro da Ordem dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho é, no entanto, muito mais antigo, tendo sido anteriormente consagrado a S. Jorge. As suas origens remontam, com efeito, ao século XI. Época em que a esse primitivo mosteiro chegou, antes ainda de 1085 e, segundo a tradição, pela mão de cruzados, aquela que se tornaria, durante séculos, numa das mais famosas relíquias do Norte de Portugal: o Santo Lenho de Moreira – um suposto fragmento da cruz de Cristo – objeto de grande devoção e ao qual se atribuem múltiplos milagres. Tal famosa relíquia, associada ao local de implantação deste mosteiro, converteu-o também num estratégico espaço de apoio aos peregrinos que rumavam para Santiago de Compostela.
https://2022.openhouseporto.com/uploads/22-mosteiro-moreira.jpg

CASA NO LUGAR DA VÁRZEA I
SÁBADO 10H30-13H30, 15H-18H
DOMINGO 10H30-13H30
Visitas comentadas: Sáb, 1 visita por hora, Arq. Conceição Melo / Dom, 1 visita por hora, Arqs. Conceição Melo e Alberto Vieira»» Uso de máscara obrigatório»» Máximo 10 pessoas por visita.
Descrição
Num terreno estreito e comprido, com duas frentes e destinado a três casas num loteamento prévio, João Álvaro Rocha procurou a ideia de unidade no desenho de duas casas, para duas famílias diferentes, protagonizando tal diferença no cruzamento de linguagens arquitetónicas. Linguagens diferentes que procuram construir um só corpo onde “O estilo não conta: conta, sim, a relação entre a obra e a vida; o estilo é o resultado dessa relação.” Desenhou-se um muro de granito que une os dois lados do terreno. É um percurso que percorre a história das duas casas. Que protege da chuva, que vem do Sul, e de olhares mais indiscretos.
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Importante: Este espaço está sujeito a pré-marcação/reserva.
Reservas disponíveis a partir de 28 junho, 19h

CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO JOÃO ÁLVARO ROCHA
SÁBADO 10H-13H, 15H-18H
DOMINGO 10H-14H, 16H-18H
Visitas comentadas: 1 visita por hora, Arq. Cristina Emília Silva / Dom 13h, Curadores Graça Correia e Joel Cleto»» Máximo 15 pessoas por visita.
Descrição
Não muito distante do novo centro da Maia, Eduardo Souto Moura desenhou este edifício de habitação coletiva onde se encontra o Centro, que possui 32 apartamentos e oito espaços comerciais no piso térreo. O bloco, de planta retangular, é dividido em dois por um núcleo central de circulações verticais e infraestruturas, permitindo uma disposição flexível da restante área útil. Do lado de fora, todo o prisma é revestido com persianas de alumínio fixas e móveis, obtendo assim diferentes ‘composições’: o edifício pode parecer uma caixa muda e abstrata sobre a qual o sol brilha, ou ganhar vida quando algumas das janelas são abertas. O alçado nascente inclui duas entradas, quatro dos espaços comerciais e acesso à garagem e a fachada poente alberga apenas espaços comerciais. É nestes que João Álvaro Rocha instalou o seu escritório e hoje encontramos o extraordinário acervo da sua obra.
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CASA TT NA MAIA
SÁBADO 11H-19H
Visitas comentadas: Sáb 11h + 15h, Arqs. António do Fundo Ferreira e Tiago Souto e Castro >> Uso de máscara obrigatório»» Máximo 8 pessoas por visita.
Descrição
O conjunto edificado teve origem numa casa de lavoura do início do século XX que, após ser absorvido pelo crescimento urbano da cidade da Maia, se transforma, sofrendo várias alterações ao longo do tempo, numa habitação unifamiliar onde ainda se identificavam duas fases da edificação distintas nas suas formas geométricas e construtivas, representativas de duas épocas de construção em Portugal, o barroco e uma expansão anónima da década de 80. A reabilitação atual procurou preservar o conjunto, requalificar os elementos dissonantes e criar um sentido de unidade, ainda que através de contrastes, numa linguagem abstrata que valoriza os diferentes momentos construtivos. Redesenharam-se os alçados com vãos amplos e articulação entre os dois pisos através de um pé-direito duplo, que revela ainda, na fachada tardoz do edifício original, não só a entrada de luz natural, mas estimulantes relações visuais sobre o jardim, enfatizando o dramatismo da passagem do tempo nas suas diversas escalas.
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FÓRUM DA MAIA
SÁBADO 14H-22H
DOMINGO 10H-18H
Visitas comentadas: Dom 11h, Arq. Paisagista Ana Mesquita (Cobertura Verde) / Dom 17h, Arq. João Paulo Rapagão»» Máximo 20 pessoas por visita.
Descrição
O Fórum da Maia, localizado na cidade com o mesmo nome, é um centro dedicado à cultura de iniciativa autárquica. É dotado de uma área coberta de 13.000 metros quadrados e compõe-se de três zonas, com vocações distintas, mas complementares: Zona de Auditórios, Zona de museu e Exposições Zona de Biblioteca e Arquivo Municipal. Enquanto Praça Pública, na antiga Roma, hoje um Fórum deverá ser, desejamos, destinado à discussão pública.
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TORRE LIDADOR
SÁBADO 10H-22H
DOMINGO 10H-18H
Visitas comentadas: Sáb 20h, Mário Aguiar (Técnico Turismo CMMaia) / Dom 12h, Presidente CMMaia Eng. António Silva Tiago + Curadores Graça Correia e Joel Cleto»» Máximo 10 pessoas por visita.
Descrição
A Torre Municipal de Serviços da Maia, Torre Lidador, é uma obra emblemática deste concelho e do seu dinamismo representando o abrir de um novo ciclo de progresso e de desenvolvimento. Tendo como objetivo primordial a instalação dos serviços municipais, a Torre é um marco determinante num processo de desenvolvimento sustentável, que não tem par no nosso país. A Torre Lidador é uma referência da cidade, com 92 metros de altura, sendo à época que foi construído o 5º edifício mais alto do país e o mais alto fora da cidade de Lisboa, visível a partir de qualquer uma das dez freguesias do concelho.
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QUINTA DOS CÓNEGOS
SÁBADO + DOMINGO 10H-18H
Visitas comentadas: Dom 10h, Mário Aguiar (Técnico Turismo CM Maia)»» Máximo 10 pessoas por visita.
Descrição
A Quinta dos Cónegos, na Maia, expressa o espírito do século XVIII e a influência do Barroco. A primitiva construção de que há registo remonta ao século XVII, conhecida na altura por Quinta de Barreiros. A atual construção é situada por alguns autores entre 1727 e 1737 (século XVIII), ao mais puro estilo barroco e de forte influência da escola de Nasoni. Espaço de memória, de renovação contínua sem perder o fio condutor do tempo, do barroco aos jardins, da água à pedra, do branco das paredes ao verde da natureza. Nos primeiros anos da década de 90, a Quinta dos Cónegos foi completamente renovada obedecendo ao projeto de arquitetura e decoração do Arq.º António Pinto Leite, ajudado pela dedicada colaboração dos Arq.º Pais de Figueiredo e Eng.º Santos Farinha.
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PARQUE URBANO DE MOUTIDOS
SÁBADO + DOMINGO 10H-18H
Visitas comentadas: 1 visita por hora, Sáb 10h-13h + 15h-18h, Arqs. Sónia Campos Neves e Ventura Salvador Lopes / Dom 10h-13h, Arqs. Carla Garrido e Elia Bernardos / Dom 15h-18h, Arqs. Alberto Vieira e Elia Bernardos»» Máximo 20 pessoas por visita.
Descrição
O Parque de Lazer de Moutidos tem muitos significados para além daqueles que se podem constatar numa simples visita ao local. Constitui mais que a transformação de um vazadouro de detritos num local aprazível. João Álvaro Rocha cerziu, naquele que caracterizou em 1997 como um “território marcado por fortes tensões entre a malha construída recente, pequenas áreas arborizadas e outras de uso agrícola”. Respondeu a cada um destes contextos com o desenho de limites de naturezas diferentes. No seu interior, repetiu um elemento base que se altera de acordo com os diferentes usos, à semelhança do seu entendimento do processo de construção da cidade. Mas aquilo que talvez se possa sentir na visita, e que é verdadeiramente a concretização plena do projeto, é o orgulho das gentes que ali vivem, a dignificação dos espaços circundantes num raio de influência que ultrapassa o perímetro próximo, constituindo-se como um catalisador social, tão procurado nestes tempos que vivemos.
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SILOS 3ÁS
SÁBADO + DOMINGO 10H-18H
Visitas comentadas: Dom 10h, Arqs. Andreia Garcia, Diogo Aguiar, Filipa Frois Almeida e Hugo Reis + Artistas Plásticos Dalila Gonçalves e Pedro Tudela»» Máximo 8 pessoas por visita.
Descrição
Estas instalações assentam na consolidação da memória de um lugar através do desafio à transformação e exploração da forma como matéria arquitetónica e urbana, a partir da Arquitetura e da Arte. Partindo da ideia de autonomia funcional dos Silos, In-cisões-forma, da autoria da primeira dupla resulta no atravessamento visual de três planos espelhados que irrompem verticalmente a união da silhueta convexa dos quatro cilindros e, numa interpretação visualmente oposta, o projeto Travessa, da segunda dupla, propõe, através da herança do campo da escultura do recurso aos grampos na recuperação de peças, uma analogia à união das partes dos volumes cilíndricos do lado nascente do edifício. A identidade original que podemos ver no exterior deste edifício assume-se pela forma aparente de oito cilindros justapostos em grupos lineares de quatro que compõem as fachadas nascente e poente; estas escondem, porém, três outros cilindros, só percetíveis no seu interior e que agora poderemos visitar.
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