Passar para o Conteúdo Principal Top
Câmara Municipal de Maia
Logótipo da Câmara Municipal de Maia

Conselho Metropolitano do Porto reuniu na Maia

Conselho Metropolitano do Porto reuniu na Maia
27 Abril 2018

Aprovada proposta de colaboração entre a AMP e os Municípios para preparação do modelo de exploração da rede municipal de distribuição de electricidade em baixa tensão.

2018 Cons metropolitanoO Conselho Metropolitano do Porto (CMdP), que decorreu esta sexta-feira, na Quinta dos Cónegos, na Maia, aprovou por unanimidade, uma proposta de protocolo de colaboração entre a Área Metropolitana do Porto (AMP) e os Municípios que a integram, com o objectivo de preparar o modelo de exploração de rede municipal de distribuição de electricidade em baixa tensão (BT) a adoptar pelas autarquias.

A AMP tem vindo a desenvolver um trabalho técnico em conjunto com as agências de energia da região, a ENERGAIA – Agência de Energia do Sul da Área Metropolitana do Porto e a AdEPorto – Agência de Energia do Porto, de estudo e discussão sobre a decisão dos Municípios em avançar com a concessão da exploração ou optar por uma gestão direta, uma vez que a titularidade das redes é dos próprios municípios.

Até 30 de junho, a ERSE vai publicar a proposta de delimitação territorial das concessões, à qual os Municípios podem ou não aderir, no entanto esta recusa terá de ser devidamente fundamentada com estudos financeiros detalhados. Posteriormente será lançado o modelo do caderno de encargos tipo para o lançamento sincronizado da concessão de energia eléctrica em baixa tensão.

Considerando a diversidade do território da AMP, e dada a influência e importância desta matéria para a próxima década, é fundamental que se adopte uma posição conjunta e coesa e se desenvolva um trabalho no sentido de serem tomadas as decisões mais favoráveis para a região metropolitana.

Neste CMdP foi ainda feito um ponto de situação ao PDCT AMP 2020 (Pacto de Desenvolvimento e Coesão Territorial), salientando-se mais uma vez a importância de discutir a reprogramação dos fundos comunitários, para que não se verifiquem discriminações e discrepâncias de tratamento entre as várias regiões do país.

O Presidente do Conselho Metropolitano do Porto, Eduardo Vítor Rodrigues, salientou ainda que os fundos comunitários não podem servir de recurso para despesas que são da responsabilidade do Orçamento de Estado. É importante um discurso uniforme da região norte para assegurar os investimentos necessários para a região.

O Conselho Metropolitano do Porto é o órgão deliberativo da Área Metropolitana do Porto (AMP) e é constituído pelos 17 Presidentes das Câmaras Municipais que integram a AMP.